terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Temos Muitos Problemas ou Muitas Bênçãos?

Mensagens Angelicais

Eu tinha todo o direito de estar zangado. Se você tivesse enfrentado uma semana como a minha, também teria ficado zangado.

Meus problemas começaram na noite de domingo. Eu ainda morava no Brasil e levava alguns parentes ao sul daquele país para ver as cataratas do Iguaçu. Um vôo cancelado deixou-nos encalhados por diversas horas no aeroporto de São Paulo. Sem nenhum aviso. Sem nenhuma explicação. Apenas uma notificação quando estávamos aterrissando de que o avião que iríamos tomar não ia a parte alguma. Se quiséssemos, podíamos esperar duas horas e tomar o próximo.

“Se quiséssemos!” Grrrr.

Quando chegamos ao hotel, chovia. Choveu até o dia da volta.

Determinado a filmar as cataratas, carreguei minha filmadora de vídeo por quase dois quilômetros no meio de um temporal. Não estou falando de uma garoa ou um chuvisqueiro ou uma pancada, estou falando de um aguaceiro cegante. Quando cheguei às cataratas, percebi que havia deixado a máquina ligada durante a hora passada e filmado o interior da bolsa da filmadora e descarregado a pilha.

Quando voltei ao hotel, percebi que a chuva havia estragado a filmadora. Qual a extensão do estrago? Trezentos dólares de estrago. Era quarta-feira. A semana ainda não havia terminado.

Quando voltei ao Rio, fiquei sabendo que Denalyn (sua esposa, observação nossa) havia dito à família dela que iríamos passar o Natal daquele ano com eles. Eu já dera minha palavra à minha família que iríamos passar as festas com eles.

Quinta-feira foi o dia decisivo. Denalyn me ligou em casa. Nosso carro estava quebrado. O carro que momentos antes estava em ótimas condições. O carro que o revendedor havia garantido valer muito mais do que tínhamos pago. O carro que o revendedor havia jurado não ter nenhum problema. Quebrou. Na cidade. Outra vez. No meu dia de folga.

Fui a pé ao shopping Center. Não falei com ninguém. Ninguém se atreveu a falar comigo.

Sentei-me no carro e tentei dar a partida. Não tive sorte. Quando virei a chave na ignição, tudo o que conseguia ouvir eram as promessas do revendedor e o tilintar da máquina registradora do mecânico. Passei uma hora lutando com um carro quebrado num estacionamento.

Por fim chamei o mecânico. O guincho estava ocupado. Será que eu podia esperar uns minutos? No Brasil, a palavra minutos pode ser melhor traduzida por “anos”. Assim, esperei. E esperei. E esperei. Meus filhos cresceram e tiveram seus próprios filhos e eu ainda esperava.

Enfim, quando o sol já se punha, o guincho apareceu. “Coloque em ponto morto”, instruíram-me. Ao entrar no carro, pensei: Bem que eu poderia tentar mais uma vez. Virei a chave na ignição. Adivinhe o que aconteceu? Acertou. O carro pegou.

Isso deveria ser sido boa notícia. E foi, até que vi o motorista do guincho sem pressa alguma de ir embora. Queria ser pago.

- Pelo quê? – implorei.

- É culpa minha se o seu carro pegou? – replicou ele.

Foi muito bom que eu não soubesse dizer “vigarista” em português. Assim, paguei-lhe para me ver dar partida no meu carro.

Imediatamente levei o carro ao mecânico. Enquanto dirigia, dois demônios chegaram e se empoleiraram no meu ombro. O fato de eu não poder vê-los em nada os tornava menos reais. Eu podia ouvi-los – eles falavam a linguagem do Mentiroso.

Um era a raiva. Se havia alguma coisa que eu não estivesse com raiva naquele momento ele deu um jeitinho para que eu ficasse. Minha lista de ofensas tornou-se longa e feia.

O outro era a autopiedade. Nossa, que ouvido atento ele encontrou. Eu não havia tido apenas uma semana ruim, ele me fez lembrar que havia sido atormentado por uma vida ruim! Nasci com a desvantagem de ter sardas e cabelos ruivos. Sempre lerdo demais para corridas. Jamais fui considerado como “o que tem maior probabilidade de sucesso”. E agora, um missionário sofrendo em terra estranha.

Raiva num ouvido e autopiedade no outro... Se em seguida eu não tivesse visto o que vi, quem pode saber o que eu teria feito?

Ele não parecia um anjo. De fato, parecia tudo menos um anjo. Mas sei que era um anjo, pois somente anjos trazem esse tipo de mensagem.

Ele bateu na janela do carro.

- Trocadinho, senhor? –

Tinha, no máximo, nove anos. Sem camisa. Descalço. Sujo. Tão sujo que eu não podia dizer se usava shorts ou não. O cabelo estava emaranhado. A pele encrostada. Abaixei a janela. As vozes em meu ombro se calaram.

- Como se chama? – perguntei.

- José.

Olhei para a calçada. Dois outros órfãos das ruas caminhavam na direção dos carros que estavam atrás de mim. Estavam nus exceto por uns esfarrapados shorts de ginástica.

- São seus irmãos? – perguntei.

- Não, só amigos.

- Já conseguiu muito dinheiro hoje?

Ele abriu uma mão suja cheia de moedas. Dinheiro suficiente, talvez, para um refrigerante.

Apanhei a carteira e tirei o equivalente a um dólar. Seus olhos brilharam. Os meus marejaram. O sinaleiro mudou e os carros atrás de mim buzinaram. Ao me afastar, vi-o correndo para contar aos amigos o que ele havia recebido.

As vozes em meu ombro não se atreveram a dizer palavra alguma. Nem eu. Nós três continuamos em silêncio envergonhado.

Achei que já havia dito o bastante. E Deus havia escutado cada palavra.

E se Deus tivesse atendido aos meus resmungos? E se ele tivesse dado ouvido às minhas reclamações? Poderia ter feito isso. Poderia ter respondido às minhas preces murmuradas descuidadamente. E se ele tivesse escolhido fazê-lo, um protótipo da resposta havia acabado de aparecer à minha porta.

“Não quer ter de mexer com companhias aéreas? Este menino não tem esse problema. Frustrado com a sua filmadora de vídeo? Essa é uma dor de cabeça que esse menino não tem. Ele pode ter de se preocupar com o jantar desta noite, mas não tem de se preocupar com filmadoras de vídeo. E família? Estou certo de que este órfão aceitaria com todo o prazer uma das suas famílias se você estiver ocupado demais para apreciá-las. E carros? Sim, são uma amolação, não são? Você deveria tentar o meio de transporte desse menino – pés descalços.”

Deus enviou o menino com uma mensagem. E a essência do que o menino demonstrou era afiada como uma navalha.

“Está chorando por causa de champanhe derramada.”

“Suas reclamações não são causadas pelas necessidades, mas pela abundância de benefícios. Você choraminga por causa dos supérfluos, não do básico; por causa dos benefícios, não dos essenciais. Suas bênçãos são a fonte dos seus problemas.”

José deu-me muito por um dólar; deu-me uma lição sobre gratidão.

Gratidão. Coscientizar-se mais daquilo que se tem do que aquilo que não se tem. Reconhecer o tesouro das coisas simples – o abraço de uma criança, um solo fértil, um ocaso dourado. Regalar-se no conforto do que é comum – uma cama aquecida, uma refeição quente, uma camisa limpa.

Fonte: LUCADO, Max. Seis horas de uma sexta feira / tradução Wanda Assumpção. – 2. Ed. – São Paulo: Editora Vida. 2007.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Coro Jovem Sinfonia



Estou neste coral desde sua fundação há quatro anos e ele também está em meu coração. Tem me trazido várias emoções e, acima de tudo, venho crescendo junto com o mesmo. Certamente minha estadia neste coral ficará marcada para toda a minha vida.
Queridos amigos e irmãos do Sinfonia, permaneçam neste lindo e importante ministério, levando a igreja e os amigos a entender e praticar o verdadeiro louvor.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Cristão e a Música



Desde pequeno eu ouvia entre os irmãos na igreja a máxima de que o crente não deve escutar nem cantar música "mundana" (secular). Os exemplos que me davam para explicar que tais músicas não convinham a um cristão eram realmente coerentes: banalização do sexo, palavras torpes, incentivo à aceitação de filosofias contrárias ao cristianismo, culto a outros deuses, materialismo, etc.

Mas uma coisa até hoje me intriga: a generalização. Será realmente que toda e qualquer música "do mundo" é realmente prejudicial só pelo fato de ser "do mundo", ou há alguma dificuldade em se ensinar a separar o certo do errado?

É verdade que muitas canções incitam ou defendem ideais contrários ao que a Bíblia diz que Deus quer para nós, mas também há várias que inspiram, ensinam, enriquecem o conhecimento, além de nutrir a alma com coisas boas (falo de música 'do mundo').

É verdade também que, a despeito de a música cristã encher nossos corações de Deus, não são poucas (principalmente em nossos dias) as que não trazem nenhuma edificação, pelo contrário levam o crente a desejar o mal dos seus inimigos, elogiam o próprio ego, zombam irresponsavelmente dos que não creem, músicas onde os cantores desabafam suas mágoas ou, simplesmente, músicas vazias, que não transmitem nenhuma mensagem (falo de músicas 'cristãs' que, pessoalmente, prefiro chamar 'pseudo-cristãs').

Em breve postarei algumas análises na letra de várias canções ('do mundo' e 'cristãs') para que possamos entender melhor o que quero dizer. Mas que possamos, desde já, discernir aquilo que vemos ouvimos e cantamos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dica Literária: Adolescentes S/A (Ciro Zibordi)

Escrito em forma de diálogo, o autor se apresenta como um amigo disposto a falar sobre sonhos, dificuldades e relacionamentos. Dividido em 4 partes: o relacionamento afetivo (o "ficar" e o namorar / Beijo / Virgindade / Masturbação); o relacionamento com o mundo (Amizades / Games / LAN House / TV / Internet); o relacionamento com a família (Vale a pena obedecer? / Conflitos com os pais) e, o mais importante, o relacionamento com Deus (Comunhão / Fidelidade / Adoração). O Pastor Ciro está ansioso para conversar com você! Leia o livro e tenha uma conversa franca e descontraída com o autor.
Fonte: CPAD

Já li e recomendo. Sempre uso nas aulas de Escola Dominical para jovens. Material excelente em especial para esta faixa etária.

Creio em Deus


Você já se perguntou por que crer em Deus?

Por que crer em alguém que nem se vê? Qual a prova de que ele existe? E, se ele existe, como saber que se importa comigo?

Você já viu Leonardo da Vinci, Michelângelo, Beethoven ou qualquer outro grande artista do passado? Certamente nenhum de nós os viu pessoalmente. Sendo assim, o que nos dá certeza de que eles realmente existiram? Exatamente! As obras de arte que cada um nos deixou. Como duvidar que cada um deles as produziu, se nelas estão marcados seus próprios traços? Obras do acaso?

Em toda parte do mundo existem os traços característicos do maior artista que já se conheceu - o Deus no qual eu creio. Como duvidar de um Deus tão poderoso? Como duvidar de um ser tão detalhista? Ele é quem esculpiu as montanhas com seu sopro, estendeu as cortinas azuis do céu, coreografou a dança dos astros no universo, compôs os cânticos que todas as manhãs ouvimos os pássaros cantar, pintou o verde das matas e de tons pastéis pintou o alvorecer. Seriam todas essas coisas obras do acaso?

Como duvidar, se nós mesmos somos sua obra prima, coroa da criação? Como duvidar, se quando fitamos o espelho nos deparamos com o auto-retrato do autor e consumador da nossa fé? Como duvidar de seu amor, se além de nos conceder o privilégio de apreciar todas as suas obras, ainda nos oferece, sem que mereçamos, a chance de desfrutar sua comunhão?

Creio em Deus quando brilha o sol e quando chove,
Quando é dia e quando é noite,
Quando há fartura ou fome,
"Mesmo que a vida não seja tão calma eu creio em Deus,
Eu creio em Deus, sim, creio em Deus.
Mesmo quando a morte chegar,
Nada temerei, pois creio em Deus."

Creia também em Deus e, mesmo em meio a densas trevas, estarás firmemente seguro pela mão do Salvador.

Texto inspirado na canção "Creio em Deus" de Nabor Nunes.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dica Literária: 1984 (George Orwell)


Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro".
Quando foi publicada em 1949, poucos meses antes da morte do autor, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.
Algumas das ideias centrais do livro dão muito o que pensar até hoje, como a contraditória Novafala imposta pelo Partido para renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia "ministérios da defesa" dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma forma que, no livro de Orwell, o "Ministério do Amor" é o local onde Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos de seu suposto amigo O'Brien.
Muitos leram 1984 como uma crítica devastadora aos belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o mundo ainda tentava se recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos, foi visto como uma fantasia de horror quase cômico voltada contra o comunismo da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Stálin e seu Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas históricas - e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for.

"O maior escritor do século XX." - Observer

"Obra-prima terminal de Orwell, 1984 é uma leitura absorvente e indispensável para a compreensão da história moderna." - Timothy Garton Ash, New York Review of Books

" A obra mais sólida e mais impressionante de Orwell." - V. S. Pritchett

Posto de Combustível

Passeando por uma praça bastante conhecida no Recife, em meio ao gorjear de pássaros e sombras refrescantes de árvores, fiquei um pouco preocupado quando deparei-me com o estabelecimento que se mostra abaixo:


Sim, mas por que ficar preocupado? É só um posto situado na área de uma praça! Qual o problema? Vejamos:

Na lei do Recife nº 16.786/2002, encontramos o seguinte:

Art. 13 É vedada a instalação de postos de abastecimento de combustíveis e lava-jatos nos seguintes locais:

(...)

III áreas de praças, parques urbanos, áreas de mananciais e remanescentes de reservas de matas e manguezais e reservas tombadas como de preservação ambiental em qualquer esfera governamental;

Mais que um não cumprimento da lei, a instalação de postos em uma praça é perigosa, pois, no caso de um acidente, muitas pessoas serão vitimadas, em lugares assim há um intenso fluxo de transeuntes.

Além disso, ainda encontramos o seguinte:

Art. 15 As atividades e operações do Posto de abastecimento de combustíveis e do lava-jato deverão ser exercidas no interior do terreno dos mesmos, sendo proibida a ocupação e utilização de passeios e vias públicas para qualquer fim.

No caso aqui citado, o posto utiliza a área destinada a passeios. Certa vez eu mesmo quando fui passar por lá tive que “pular” uma mangueira que estava abastecendo um automóvel. E se eu tivesse dificuldades de locomoção, como eu “pularia”?

Ficam aqui duas perguntas. Como esse posto está funcionando ali? Como vou ficar sossegado na praça, sabendo que atrás do banco tem uma “bomba” em potencial?

Publicado por Elizeu A. Barros em
http://normaemforma.blogspot.com

Condidionador de Ar na Fachada

Não é muito incomum, ao andar pelas ruas do Recife, ser atingido por pingos de água. Num dia de céu azul o sujeito olha para cima, estranhando ser molhado apesar de não haver nuvens no céu e se dá conta de que foi molhado por um ar condicionado instalado na fachada do prédio.

A lei n. 16.292 – 97 (Edificações e Instalações na Cidade do Recife), no art. 41 diz que “As paredes de fachada em edificações, que possam ser construídas no alinhamento do logradouro... Poderão ter saliências em balanço em relação ao alinhamento do logradouro, quando... sirvam para instalação de aparelhos de ar condicionado, desde que possuam drenagem, não devendo esta, em hipótese alguma, atingir diretamente o logradouro público.

Portanto, uma situação que parece boba, mas incomoda bastante quem anda na rua, poderia ser evitada se fossem observados os parâmetros da lei aqui citada.

Publicado por Elizeu A. Barros em
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Calha: Assunto que veio a calhar

Marquise é uma cobertura em balanço, ou não, bastante útil em dias chuvosos, quando se está desprevenido por não levar o guardachuva, onde se passa um tempinho aguardando o estio.

O problema está em quando se espera a fim de evitar molhar-se e se molha do mesmo jeito, graças ao descumprimento do art. 41 da Lei das Edificações e Instalações da cidade do Recife, quando diz que “As paredes de fachada em edificações, que possam ser construídas no alinhamento do logradouro... poderão ter marquises, quando sejam executadas em material durável e incombustível e dotadas de calhas e condutores para águas pluviais, estes embutidos nas paredes e passando sob o passeio até alcançar a sarjeta.”
Muitas lojas utilizam marquises por diversos motivos, um deles, logicamente, pode ser o de atrair consumidores para a sua frente, no intuito de chamar atenção para suas mercadorias. Mas quando as mesmas não são dotadas de calhas e condutores que não molhem quem ali vai passar, constitui-se uma “propaganda enganosa” do abrigo.

Publicado por Elizeu A. Barros em
http://normaemforma.blogspot.com/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Cruz, a Mulher Adúltera, Eu e Você

"Quem não tem pecado que atire a primeira pedra".

Após ouvir essas palavras, um a um daqueles que trouxeram uma mulher adúltera a Jesus, saíram. Restou apenas um - justamente aquele que tinha autoridade suficiente para condená-la!

Ele poderia ter autorizado os outros a apedrejá-la. Ele poderia censurá-la junto com todos por terem pecados. Poderia ainda, depois de salvá-la dos acusadores, tê-la condenado e virado as costas, deixando-a com um fardo pesado em sua consciência. Ao invés disso, suas palavras foram: "Eu também não condeno você. Vai em paz e não peque mais."

Essa mesma voz clamou em um outro momento quando ele estava sendo humilhado numa cruz pelos pecadores: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que estão fazendo".

Quantas vezes você já foi chamado a ser filho de Deus, mas simplesmente recusou. Quantas vezes ele insistiu com terno amor e você preferiu o mau caminho. Nesses momentos ele falou ao Pai: "Perdoa-o, ele não sabe o que faz."

E agora, mais uma vez (pode ser a última, não se sabe), ele te convida dizendo: "Eu, o único capaz de te condenar, não te condeno. Tenha paz para não mais pecar."

Alivia tua bagagem de erros, tira das costas este fardo!
Seja, a partir de agora, um perdoado! Nada é melhor que ser perdoado.